Produtores rurais de Laguna Carapã também estiveram participando das manifestações deste 7 de setembro. Muitos foram até Brasília na Esplanada dos ministérios, outros participaram do movimento na cidade de Dourados.
Manifestantes deixaram o campo e foram às ruas, de maneira ordeira, para simbolizar o apoio de uma importante ala do agronegócio ao presidente Jair Bolsonaro
O 7 de setembro mobilizou agricultores de todo o Brasil. No interior e nas capitais, eles foram às ruas se manifestar a favor da democracia e da liberdade de expressão. Em Brasília, os grupos se juntaram à multidão que vestia verde e amarelo e levantava bandeiras do Brasil. As mobilizações ocorreram de forma pacífica. Fernando Cadore, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), disse que o agro defende os direitos constitucionais, liberdade de expressão e direito à propriedade. “O que a gente viu foi um exemplo de democracia. As pessoas vieram voluntariamente, com seus recursos, no dia 7 de setembro, dia de lutar pela prosperidade do povo brasileiro e não interferência entre os poderes. Os poderes precisam trabalhar de maneira harmônica, e foi isso que os cidadãos de bem e as famílias vieram fazer aqui em Brasília”, disse.
Produtores rurais de Laguna Carapã também estiveram participando das manifestações deste 7 de setembro. Muitos foram até Brasília na Esplanada dos ministérios, outros participaram do movimento na cidade de Dourados.
O presidente do Sindicato Rural de Laguna Carapã, João Firmino Neto, esteve participando do ato democrático em Brasília, e disse que esse é um momento do agro fazer a diferença, "não podemos ficar só sentados reclamando, precisamos fazer a diferença, estamos aqui voluntariamente defendendo nossos direitos e lutando pelo futuro de nossos filhos e netos, tudo de forma ordeira e pacífica", salientou. O presidente do Sindicato parabenizou a participação dos produtores rurais de Laguna Carapã, "tivemos produtores que vieram à Brasília, outros que participaram em Dourados, Ponta Porã e outras cidades, até mesmo quem não pode sair da Fazenda fez seu momento, isso mostra a força do agronegócio", finalizou.
Muitos dos produtores que deixaram as fazendas estão na fase de preparação para a safra de verão. Esse é momento crucial para o planejamento da semeadura. Mesmo assim, partiram do campo em direção à capital federal. É o caso do agricultor Marcos Bravin, de Primavera do Leste, em Mato Grosso, que participou dos atos do 7 de setembro. “Do jeito que está indo a situação, a nossa liberdade está praticamente acabando. A melhor coisa do mundo é ter liberdade. Não tem dinheiro que pague nossa liberdade”, declarou Bravin. No interior do Brasil, tratores foram colocados nas ruas e mobilizações tiveram registros em diferentes Estados. A presença de agricultores simboliza o apoio de uma importante ala do agronegócio ao presidente Jair Bolsonaro. O que fica claro neste momento é que as manifestações ordeiras e com pedidos de respeito à Constituição, à democracia e à liberdade de expressão prevaleceram. São pautas legítimas, que têm o apoio de milhares de brasileiros.
Com informações da Jovem Pan
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